segunda-feira, 28 de fevereiro 2005
Geração 80 Rocks the Palace!
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fotos: Ênio Martins
O show no DirecTv Hall, antigo palco do Palace, em São Paulo, ultrapassou todas as nossas expectativas. Com lotação máxima, a casa tremeu com a vibração do espetáculo e a platéia teve orgasmos múltiplos ao lembrar e cantar nossas músicas de mais de 20 anos atrás. Uma verdadeira catarse. Foi certamente um dos shows mais memoráveis da minha vida. Parecia que estavamos novamente em pleno anos 80. Queremos mais...
Brasil, here we come...
sábado, 19 de fevereiro 2005
Altas Horas
O ano finalmente começou...
E vamos inaugurá-lo em grande "estaile" com o show Geração 80 que vai rolar no DirectTV Hall em São Paulo no sábado, dia 26 de fevereio. Finalmente os paulistanos vão poder presenciar o show que já sacudiu o Rio várias vezes no Noites Cariocas, além de outras cidades do interior.
Dessa vez o cast aumentou com a presença sensacional do Roger (do Ultraje a Rigor). Ele vai se juntar à turma que já inclui Leo Jaime, Kid Viníl, Leoni, eu e, (se ele conseguir escapulir das filmagens que está fazendo no Rio), Evandro Mesquita e as meninas da Blitz.
A banda é basicamente a do Leo: Marcos Kleine, Mingau, Mario Fabre e mais o auxílio luxuoso do tecladista Billy Forghieri, este também da formação original da banda Blitz.
O som no DirectTV Hall, (o antigo Palace), é, discutivelmente, o melhor do Brasil. Vai ser uma festa e tanto.
E pra vocês que não podem comparecer, não percam o Altas Horas desse sábado, dia 19 (hoje) na Globo, onde Leo, Kid e eu fomos divulgar a festa e darmos uma palinha do que vai rolar no show. Pedro Cardoso, que estava no programa também, se empolgou e subiu no palco para cantar Bete Balanço com Leo Jaime.
quarta-feira, 09 de fevereiro 2005
Doente do Pé
Quem não gosta de samba bom sujeito não é...
É ruim da cabeça ou doente do pé...
Sou doente do pé. Detesto multidões (exceto quando encaro na minha frente em shows - rs). Não sei cair na folia, morro de inveja de quem sabe sambar e sorrir ao mesmo tempo. Também desconfio um pouco dessa alegria com hora marcada. Me parece tão artificial quanto os seios de silicone que proliferam na avenida onde me sinto apenas mais um gringo fora do lugar. Um peixe fora d'água.
Mas adoro o Carnaval por outros motivos. Adoro acordar bem cedinho e andar na rua vazia de gente com minha cadela Joaquina, que também detesta multidões.
Adoro ficar em casa lendo e vendo DVDs.
Esse ano vi Ray (com ótimo desempenho do Jamie Foxx - se ele não ganhar o Oscar de melhor ator, algo está muito podre no reino de Hollywood). Vi também The Forgotten com Julianne Moore e The Village do diretor M. Night Shyamalan. Vi o segundo duas vezes porque todos os fimes do Shyamalan sempre têm leituras paralelas. Mas são quatro dias de Carnaval e rapidamente os filmes que aluguei foram vistos junto com os extras, documentários, trailers e tudo mais.
Não consegui ver as escolas na avenida pela TV. Tentei, mas morri de tédio depois de uma hora. Troquei de canal e quem estava na TV Cultura fazendo a festa pra valer? Era o genial Moraes Moreira, levantando poeira num show pré-gravado de frevos frenéticos e marchinhas deliciosas apoiado por uma banda afiadíssima.
Me lembrei imediatamente do primeiro show que vi dos Novos Baianos em 1973 na pequena cidade de Umbú, no interior de São Paulo. A banda deixou o palco no meio da última música e seguiu tocando "Lá Vem o Brazil (descendo a ladeira)" com a plateia inteira dançando atrás em fila indiana pelas ruelas estreitas da cidade.
Isso que era Carnaval... o resto virou coisa para gringo ver.
quarta-feira, 02 de fevereiro 2005
O Estrangeiro
Com Vinicius Cantuária - jan 2005 [foto:Claire Bower]
Às vezes é preciso buscar longe o seu sonho individual. Eu e meu amigo Vinicius Cantuária tivemos uma mesma idéia: emigrar para encontrarmos nossos caminhos na música. Eu me mandei do frio Londrino e vim morar no Brasil e ele fez o oposto, deixando o Brasil para viver de sua arte nos Estados Unidos.
É um passo ousado, nada fácil, mas com confiança no seu talento, muita garra e uma baita dose de sorte, pode até dar certo. Sou prova disso e o Vinicius também. Depois de anos de frustração e ostracismo musical no Brasil, o cara está colhendo, com honras, tudo que ele plantou. Ele agora grava com feras como Bill Frisell, Naná Vasconcelos, Arto Lindsay, Brian Eno, David Byrne e Laurie Anderson e vive excursionando pelo Japão, a Europa e os EUA. Merecidamente.
Estivemos juntos numa breve passagem dele pelo Brasil, (junto de sua linda namorada inglesa, Claire), nos dias que antecederam o Carnaval. Uma passagem relâmpago que foi apenas o tempo suficiente para botarmos o nosso papo em dia, trocarmos figurinhas musicais e combinarmos futuras parcerias.