sábado, 30 de julho 2005
Fama
Menina Veneno foi a música escolhida como campo de batalha entre Cynthia Pampolha & André Cavalcanti no programa Fama de hoje. Vão cantar músicas só da década de 80.
Participe... Passe no site da Globo e dê o seu voto. Vamos ver qual dos dois concorrentes merece ficar na academia...
sexta-feira, 29 de julho 2005
BH Fashion Music
Fernanda Takai alça vôo no BH Fashion Music
Minha querida amiga Fernanda Takai, do Pato Fu, mandou o clipe dela cantando Vôo de Coração no BH Fashion Music. Eu acho que ficou uma graça. O quê vocês acham? Clique aqui ou na imagem acima para conferir.
Valeu Fernanda!
quarta-feira, 27 de julho 2005
Close Encounters
Marcenaria - SP - 19/07/05
[ foto: Enio Martins ]
Na semana passada tive o prazer de ser, novamente, o guest artist dos meus amigos Maurício Gasperini e Luis Sérgio Carlini no palco da Marcenaria em São Paulo.
Só pra lembrar, em novembro de 1982, no dia em que eu fui mostrar meu som para o pessoal da CBS, Maurício aguardava uma audiência na mesma fila. Ele presenciou minha primeira demo ao vivo...
Carlini, eu conheço desde o primeiro, segundo, tercerio e quarto show da Rita Lee com Tutti Frutti no teatro Ruth Escobar em São Paulo em 1974. É um guitarrista soberbo e amigo do peito de longa data.
Se tocar já é bom, tocar com bons velhos amigos é infinitamente melhor...
terça-feira, 26 de julho 2005
BSB Mais Fotos
Acabo de receber do fotógrafo e produtor, Rodrigo Sampaio, estas fotos tiradas por ele no show de sexta-feira passada em Brasília. Valeu, Rodrigo!
domingo, 24 de julho 2005
Setlist BSB
01. Casanova
02. A Vida Tem Dessas Coisas
03. A Mulher Invisível
04. Lágrimas Demais
05. Só Pra o Vento
06. Auto-Fidelidade
07. Agora ou Jamais
08. You Really Got Me
09. Shy Moon
10. Nesse Avião
11. Vôo de Coração
12. Pelo Interfone
13. Transas
14. Menina Veneno
Bis:
15. Taxman
sábado, 23 de julho 2005
BSB AABB
[ fotos: Ênio Martins ]
O público de Brasília é fantástico. Sabe se divertir pra valer.
Gente de todas as classes e faixas etárias, bonita de se ver, cantando nosso som como se fosse dela. Não deixa de ser.
E depois da gente ainda teve Leo Jaime e Double You tocando noite adentro e fazendo a alegria da moçada. Foi nosso melhor show, como banda, até hoje. As novas pedaleiras POD XT Live arrepiam no palco. Nas mãos certas.
Tudo mundo tocou bem. Os backing vocals estão cada vez mais afiados e afinados. Eu estava me sentindo bem e inspirado diante da recepção do público. Uma catarse recíproca. É assim que eu gosto...
quinta-feira, 14 de julho 2005
A Little Help From My Friends
Estarei no Bar Marcenaria neste terça e quinta dias 19 & 21 como convidado dos meus amigos Maurício Gasperini & Luis Sérgio Carlini.
Houve uma mudança de última hora na minha agenda. A prefeitura anda implicando com o "barulho" gerado pelos bares abertos de noite e resolveu vetar o show que seria no Bar Maeva na quarta-feira. Portanto vai ter bis na quinta no Marcenaria.
E atenção Brasília, eu e minha banda estaremos aportando na cidade para um show bem anos 80 no dia 22, sexta-feira. Dizem que meu amigo Leo Jaime também vai estar por lá...
segunda-feira, 11 de julho 2005
Joinville
Nosso show em Joinville foi bacana. Fiquei feliz de estar de volta ao palco e para minha surpresa, não senti dores na hora de cantar. Dei até umas corridas pelo palco sem problemas. Acho que estou sarado, pelo menos para aquilo que importa: cantar. O resto vem depois.
Renato Almeida, o baterista, estreiou o sistema DDrum. No lugar das peles convencionais, ele usa redes de nylon silenciosas que disparam timbres sampleados de bateria. A vantagem é que o som, muito bom aliás, não vaza pelos microfones abertos no palco tornando o som mais limpo para o público. Estamos chegando perto de um som de disco no palco. Estou feliz. E o público adorou também.
No dia seguinte, acordei cedo e fui passear pela cidade. Estava uma manhã linda e aproveitei para visitar o Zoobotânico onde tirei estas fotos acima. Partimos para o aeroporto e chegando lá constatamos que o único vôo de volta para São Paulo havia sido antecipado e que a agência havia esquecido de nos avisar disso. O próximo vôo era só no dia seguinte, então voltamos para o hotel onde resolvemos aproveitar a folga imposta para nos divertir um pouco na cidade.
Primeiro, demos uma volta pela cidade toda à pé, visitando a catedral e a famosa ala das palmeiras imperiais, altíssimas e imponentes. César Kiles, o baixista, descobriu que tinha uma pista de kart por perto e lá fomos nós. César, que já é craque no esporte, por pouco não bateu o record de tempo da pista, tirando o segundo lugar.
De noite fomos ver o filme, O Quarteto Fantástico. Afinal era nossa chance de conferir A Mulher Invisível em carne e osso. Ela é mesmo linda de morrer mas o filme é um tédio. Um desfile de efeitos espetaculares mas com um roteiro ridículo, cheio de clichês. O filme era dublado, o que só aumentou a nossa frustração. Era tão ruim que acabou sendo divertido...
Voltamos andando para o hotel a procura de uma pizza para encerrar a nossa noite trash. Acabamos só encontrando alguns poucos bares abertos. Sábado à noite em Joinville não é lá essas coisas mas a cidade é uma gracinha de se ver, cheia de casinhas em estílo alemão, quase sem prédios, e com parques floridos. Valeu.
quinta-feira, 07 de julho 2005
Back on The Road Again
Hit the road, Jack!
Estou recuperado da minha cirurgia e agora chegou a hora da prova de fogo - um show ao vivo em Joinville na sexta-feira. Ainda estou um pouco sensível em certas regiões do corpo e vou ter que me cuidar para não me empolgar demais no palco. Qualquer passo exageradamente em falso pode ser "fatal" e preciso levar em conta que, nos mêses que vêm, tenho uma bateria de shows para realizar.
Desde que saiu a matéria na Veja, esta semana, dando destaque total para o show Geração 80, tem chovido pedidos de shows no meu escritório. Nada como um pouco de mídia para dar uma força na agenda!
Estou gostando da minha vida independente das gravadoras. Para ser sincero, eu não contava com tanto apoio dos meios de comunicação quando eu fazia parte do cast da Deck. O papo da diretoria era sempre que a minha carreira estava estagnada, que meus discos não vendiam, e que o grande público não se interessava mais por mim. Desde que eu saí da gravadora, tudo tem dado mais do que certo. Voltei a mídia, tenho feito bastante shows (individuais e com a turma do G80), minha agenda está cheia de compromissos até o final do ano e um montão de projetos com os quais eu sonhava, como a gravação do meu próprio DVD e CD ao vivo, andam de vento em popa. Os bons tempos voltaram, pelo menos por enquanto. E pretendo tirar proveito máximo.
A gente se vê pela estrada afora...
domingo, 03 de julho 2005
Sons Dominicais XVIII
A descoberta da banda Scritti Politti foi, pra mim, um acontecimento e tanto. Para um músico e compositor como eu, que seguia de perto os avanços dos sintetizadores com a chegada da tecnologia MIDI em 1985, o disco Cupid & Psyche 85 era o representante máximo daquilo tudo em ação.
Mas por trás de toda a tecladaria haviam composições pop muito bem elaboradas e a voz aveludada, quase infantil, do Green Gartside.
Ouvi o disco durante um ano inteiro, quase sem parar, e nunca canso de ouví-lo. Ele ainda é um marco na música eletrônica, difícil de ser superado.
Mas é no disco seguinte, Provision, de 1988, que se concentra a maior número de canções em estado de graça pura. A começar pela segunda faixa, Overnite, uma pérola pop com uma letra Marxista (!), disfarçada de love song, que tem uma melodia inspiradíssima.
Outra joia rara é a faixa Oh Patti (Don't Feel Sorry For Loverboy) com um solo impressionantemente cool do trompetista Miles Davis, fã confesso desta banda de whiteboys.
Fiquei feliz em saber que o Scritti Politti - a banda/pseudônimo do cantor e compositor Green Gartside, que havia se desiludido com a indústria de música no final dos anos 80 e voltado para seu nativo País de Gales, onde ele permaneceu durante os 12 anos seguintes, segundo ele próprio: "lendo muito e bebendo Guinness no pub local" - lançou recentemente um disco, chamado Anomie & Bonhomie, na boa companhia de Mos Def, Lee Majors, e Me'Shell Ndegeocello entre outros artistas de hip hop de New York. Deve ser, no mínimo, muito interessante. Ainda não ouvi o cd (apenas trechos online) e já gostei.
Ritchie recomenda!