segunda-feira, 24 de outubro 2005
Elvis Costello & The Imposters
MAM RJ 23/10/05
Não é todo dia que se tem a oportunidade de ver e ouvir um dos mais conceituados compositores dos últimos 30 anos ao vivo e a cores. Ele estava em boa forma e não decepcionou. Desde os primeiros acordes de Uncomplicated até a tortuosa I Want You no final do bis caprichado, Elvis cantou muito quase todos seus grandes hits, dando ênfase especial à fase inicial da carreira.
Sua banda The Imposters arrasou também. O pianista Steve Naive deu um show à parte no theremin em várias músicas e a pulsação da bateria do Pete Thomas não arredou por um segundo. Foi realmente um show inesquecível.
sábado, 22 de outubro 2005
sexta-feira, 21 de outubro 2005
Let's Presley!
com Bruno Gouveia e Ricardo Koctus no camarim pouco antes do show
Sou fã confesso da banda Pato Fu. Por isso não pensei duas vezes quando fui convidado por Ricardo Koctus, baixista da banda, para participar do seu projeto paralelo, Let's Presley. Como o nome sugere, o repertório do show é feito exclusivamente de canções do Elvis.
Foi muito divertido. O pequeno bar Vinnil de Belo Horizonte estava lotado de gente bonita vibrando ao som do Rei do Rock'n'Roll.
O show ainda contou com a ilustre presença de Bruno Gouveia do Biquini Cavadão, de Maurinho da banda mineira Tianastácia e de Edgard Piccoli (VJ da MTV) que deram suas interpretações personalíssimas às músicas do Elvis. Bruno até encaixou uma referência à Tédio, grande hit do Biquini, no meio de Little Sister para o deleite do público.
Eu cantei All Shook Up, Return To Sender e Blue Suede Shoes. O precedente aberto no show por Bruno acabou contaminando o público que não permitiu que eu deixasse o palco sem cantar Menina Veneno, apesar dos meus protestos (de leve) de que alí se tratava de um show em homenagem ao Elvis. Sem ensaio, a banda atacou em estílo Rockabilly dando à música um suingue inusitado e totalmente de acordo com o resto do show. Todo mundo levantou para dançar e cantar, nos salvando de um eventual saia justa.
Há muito tempo eu não me divertia tanto. Valeu, Rick, pela convite e atenção dispensada. Pode contar comigo em futuras edições do show.
sábado, 15 de outubro 2005
Segredos de Vitória
Surreal é a palavra certa. Eu nunca havia tocado num evento daqueles. Era um show durante um desfile de moda. Eramos artistas e de todas as estirpes, Otto, Tony Garrido, Zé Renato, Wanessa Camargo e eu (junto com alguns artistas locais).
Gostei de tudo. Desde a produção impecável (alô Maria Fernanda, Iamê e cia.) ao som de palco de primeira. Tocamos num teatro lindo. Palco italiano com cortina de veludo e tudo mais. A produção musical era de Maurício Barros, tecladista do Barão Vermelho, gente finíssima.
As grifes eram de primeira linha, Maria Bonita, Yes Brasil, Blue Man entre outras marcas. As modelos, impossivelmente jovens e lindas, desfilavam diante de nossos olhos na passarela montada na frente do palco principal. Cada artista foi convidado a escolher uma música e para representar uma grife. Otto escolheu uma do Ronnie Von, Tony cantou Overjoyed do Stevie Wonder. A Wanessa surprendeu com uma música nova de sua autoria, suingada e insinuante. Eu cantei The Drugs Don't Work da banda inglesa The Verve - eu estava pensando em Kate Moss quando fiz a minha escolha - e o Zé Renato fechou com chave de ouro com a linda Romaria, já com todos os artistas cantando juntos no palco.
Bati papos longos e divertidos com Otto tanto no avião indo pra Vitória quanto no camarim do teatro onde tomavamos champagne enquanto aguardavamos a hora da nossa entrada. Ele é uma figura incrível e totalmente Rock'n'Roll apesar de não ser, se é que você me entende...
O dia seguinte foi um caso à parte com um almoço maravilhoso no famoso Pirão. Comi um prato típico chamado Garopa Salgado com Banana da Terra. É simplesmente delicioso e recomendo à todos que queiram ir à Vitória. Vem acompanhado de um pirão de cabeça de peixe que é a especialidade da casa e que já é uma refeição em si. Realmente fora desse mundo.
Surreal. É a palavra certa.
[ fotos: Enio Martins ]