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segunda-feira, 22 de maio 2006

De Queixo Caido

Toda vez que eu viajo para Juazeiro do Norte acontece algo de estranho comigo. Em maio de 2004 o palco desabou pouco antes da minha apresentação devido a um forte temporal.

Desta vez eu fiquei de queixo caido... literalmente.

Explico melhor.

Chegamos em Juazeiro na sexta-feira de tarde. O show seria no dia seguinte. O hotel onde ficamos tinha 4 piscinas imensas e quadras de tenis. Eu não jogava tenis há muitos anos mas sempre gostei do esporte e por isso aceitei o convite do Áureo, meu tecladista, para batermos uma bola na quadra.

Clique para ampliar esta imagemMeu primeiro saque foi dentro, Áureo devolveu bem, mandei um backhand e Áureo jogou a bola para minha direita. A bola estava fora, acho, mas mesmo assim eu quis pegá-la. Na hora de esticar a mão, o cadarço do tenis se desfez, pisei nele e caí de queixo na quadra de concreto. Eu sabia no ato que eu havia me machucado. Eu pude ver isso pela expressão no rosto do meu oponente. Meu queixo jorrava sangue, as mãos estavam machucadas também.

Eu levantei e saí correndo para o quarto do hotel onde vi o estrago no espelho. Fui com meu produtor até uma clínica local onde tive a sorte de encontrar o cirurgião geral saindo do plantão. Quando me viu ele voltou e me aplicou 5 pontos.

Clique para ampliar esta imagemPensei que eu não conseguisse cantar no dia seguinte mas acabou dando tudo certo, por incrível que pareça. O queixo não inchou demais e com os devidos cuidados e a ajuda da platéia fizemos um bom show que agradou ao público em cheio. Contei no microfone a história toda logo no início do show - em parte para explicar o generoso curativo no queixo - e a platéia foi totalmente solidária. Acho que ninguém esperava que eu subisse no palco para cantar depois de um tombo daqueles.

Clique para ampliar esta imagemNem mesmo eu.

Quando eu vi que minha voz estava em boas condições e que eu podia articular a boca sem dor, contanto que não a abrisse demais, fiquei até animado e me diverti muito no palco. E com a ajuda de uma platéia maravilhosa daquelas cantando junto todas as músicas do meu repertório, esqueci do incidente todo. Sem dúvida, a música é um santo remédio para todos os males.

Como não posso fazer a barba por uns tempos vou aproveitar e deixar crescer um pouco, pelo menos até a cicatrização completa. Por um tempo vai ser esse meu "new look" - para não assustar demais as criançinhas!

The show must go on...

[ fotos: Enio Martins © 2006 ]

irradiado por Ritchie às 4:58 PM

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segunda-feira, 15 de maio 2006

Colatina

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Uma imagem vale por mil palavras...

Valeu Colatina!

irradiado por Ritchie às 3:22 PM

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