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terça-feira, 09 de setembro 2008

G80 HSBC Fotos

Marcos Kleine me enviou estas duas fotos tiradas, por uma amiga, no show de quinta-feira passada, no HSBC Brasil.

Dê um clique para ampliar as imagens

irradiado por Ritchie [09 de set 2008, às 14:21]

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segunda-feira, 08 de setembro 2008

Guitar Hero

Quando me perguntam em entrevistas sobre minhas influências musicais eu tenho sempre que parar para pensar. Não é que eu não tenha influências - são muitas - apenas nem sempre estão aparentes no meu estílo de compor. Mesmo tendo figuras tarimbadas, de todos os gêneros musicais, na lista de meus artistas prediletos, eu não procuro imitá-los quando faço uma música. Acho que eu já tenho um estílo próprio de compor que, por sua vez, não deixa de ser a soma misturada de todas as diversas influências recebidas ao longo dos anos.

Mas meus verdadeiros herois são as pessoas, desconhecidas do grande público, que me incentivaram a ser músico. Um deles foi um cara chamado Steve Loudoun, guitarrista slide da primeira banda - de verdade - da qual participei: The Southside Blues Band, em 1968. Eu era o baixista da banda e nós dois estudavamos na mesma escola interna no sudoeste da Inglaterra.

Steve era um colecionador ávido de discos de blues, (principalmente o Urban Blues de Chicago, representado por ícones como Howlin' Wolf, Willie Dixon e Elmore James). Ele já dominava a técnica de slide guitar e tinha uma voz de negro velho, (apesar de ser um adolescente inglês, branco, de 17 anos), o que dava um ar bem autêntico às nossas apresentações locais.

Tocar na banda com ele era como ir à University of The Blues; foi um aprendizado e tanto para mim. Eu nem era um baixista muito bom mas o que eu aprendi com ele sobre o ofício de ser músico, sobre atitude e presença no palco, foi fundamental.

Quando Steve deixou a escola em 1969, (ouvi dizer que ele foi expulso por fumar cigarros), ele deixou comigo sua imensa coleção de discos de blues. Nunca mais eu o vi.

Ontem, domingo chuvoso, eu estava de bobeira, surfando na web e entrei num site de rede social onde é possível fazer uma pesquisa de ex-alunos pelo ano e nome do colégio. E lá, para minha grande surpresa, estava o nome do Steve! Sem grandes esperanças, dei um clique no nome dele e enviei uma mensagem. Quase que instantaneamente, recebi uma resposta do próprio.

Foi um reencontro maravilhoso, embora ainda virtual. Ele continua fazendo música e shows na Inglaterra, ainda toca muito e está cantando melhor do que nunca. (Entre no MySpace dele e ouça Turn Me On).

Este cara, sim, é um dos meus herois. Teremos muitas histórias ainda pra contar um ao outro...

irradiado por Ritchie [08 de set 2008, às 08:35]

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sábado, 06 de setembro 2008

G80 HSBC Brasil

A coisa mais legal desse show que eu faço há quatro anos na companhia constante de Léo Jaime e amigos convidados é justamente a confraternização variada que rola nos bastidores.

Desta vez, além do elenco anunciado, tivemos o imenso prazer de receber o Kiko Zambianchi e Guilherme Isnard do Zero.

Teddy, da banda Nenhum de Nós, me apresentou ao público de forma tão carinhosa que eu fiquei bastante emocionado ao entrar no palco. O público estava pegando fogo como tem sido de costume nesses eventos. É muito bom sentir este calor e ainda poder retribuir com um show que aparentemente satisfaz a alma do público.

Eu amo meu emprego!

Voltando ao Rio ontem, dividi um taxi do aeroporto com o Gui Isnard. Ele tem uma voz privilegiada, cantou muito no show. Fiquei muito lizongeado quando ele me disse que eu fui instrumental na decisão dele de seguir a carreira na música.

Suas palavras exatas foram:

- Eu vi você cantando Menina Veneno na TV e disse pra mim mesmo: "é isso que eu quero fazer!".

Valeu Gui, agradeçemos a preferência!

[ foto: ©2008 Lee Martinez ]

irradiado por Ritchie [06 de set 2008, às 14:54]

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quarta-feira, 03 de setembro 2008

Visom Digital

Carlão tem este nome porque tudo que diz respeito ao cara é em escala gigante, a altura física, a generosidade, a competência profissional e assim por diante.

As novas instalações da Visom Digital, sua empresa de gravação e masterização para áudio e vídeo, não fogem à regra. O complexo é gigantesco. São oito estúdios ao todo, de vários tamanhos e finalidades, desde uma pequena sala para voiceovers e jingles até o mais recente, uma imensa àrea, ainda em fase final de construção, onde caberia até uma orquestra sinfônica. A sala nova fica pronta ainda este mês. Fora isso, o lugar tem um charme especial, com áreas de lazer e um lindo jardim florido, tudo muito bem cuidado.

Além de remasterizar o relançamento de Vôo de Coração, estamos pensando seriamente em gravar boa parte do nosso dvd, (pelo menos entrevistas, ensaios etc.), no recinto porque ele oferece todos os recursos de audio e filmagem que necessitamos. Pode até ser que algumas das faixas do dvd sejam gravadas, no formato "ao vivo no estúdio", na tal sala de orquestra.

Carlão me falou que o investimento dele no complexo começou há 25 anos com a primeira grana que ele ganhou como produtor do meu primeiro LP e ele tem o primeiro disco de platina na parede do seu escritório em lugar de destaque há 25 anos.

Fiquei maravilhado com o som das fitas originais que usaremos na masterização do CD. Realmente, este disco vem com um som impressionante se comparado ao som do CD atualmente à venda nas lojas.

Acho mesmo que vai dar o que falar.

Clique na imagem acima para assistir ao vídeo do nosso encontro na Visom.

irradiado por Ritchie [03 de set 2008, às 08:43]

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