sábado, 20 de agosto 2011
The Marvel Art of Mike Deodato
Sou fã dos desenhos em quadrinhos e comic-book art em geral. Tenho uma modesta coleção dos meus livros favoritos, Watchmen, The Dark Knight, Swamp Thing, Ronin, Electra, etc... ou seja, muito Alan Moore, Frank Miller... e muito Robert Crumb, é claro!
Qual a minha surpresa ao saber, pelo Twitter, que outro dos meus heróis dos desenhos em quadrinhos, o artista brasileiro, Mike Deodato Jr., iria lançar um livro mostrando algumas das centenas de capas de revista que ele havia desenhado para Marvel, ao longo de quase uma década.
The Incredible Hulk, Wolverine, Iron Man, Spiderman e tantos outros superheróis foram praticamente redefinidos em nosso imaginário coletivo pelo traço dinâmico do Mike.
Recebi dele esta semana, pelos correios, uma das primeiras cópias do novo livro, autografado e com dedicatória carinhosa. É muita gentileza! O livro é um verdadeiro tesouro. Thanks, Mike!
quinta-feira, 18 de agosto 2011
Festa do Jack Vartanian
Show na festa de inauguração da loja Jack Vartanian no Iguatemi, SP [foto : Zeca Florentino]
Normalmente eu não comentaria um show fechado ao público. Estes tendem a ser eventos festivos apenas para os funcionários de uma grande empresa qualquer, comemorando seus lucros de fim de ano. Os convidados estão invariavelmente mais interessados em tomar todas e se divertir uns com os outros e pouco - ou nada - se interessam pela "atração da noite", o tal show do artista convidado.
Mas desta vez foi diferente. A começar pelo dono da festa, Jack Vartanian, ilustre joalheiro das ricas e famosas do mundo todo e fã declarado do meu trabalho. Foi ele quem escolheu a dedo o repertório do meu show. (Coincidentalmente ou não, eram as mesmas músicas que eu teria selecionado pra tocar, anyway). Ponto para Jack!
A festa foi linda e o show agradou a platéia composta quase exclusivamente de beautiful people de São Paulo.
É preciso acrescentar que o serviço e ambiênte do nosso camarim eram de cinco estrelas; eu e a banda fomos brindados depois do show com um delicioso gnocchi al fughi, regado à Veuve Cliquot Brut. Melhor impossível...
Gente fina é outra coisa...
sábado, 13 de agosto 2011
Ritchie em Charge de Maurício Ricardo
A brincadeira começou no Twitter. O chargista, Maurício Ricardo, um dos meus seguidores na rede social, me pediu para traduzir para inglês uma frase que ele queria usar numa charge animada, no site Charges.com.br. Conversa vai e conversa vem, isto evoluiu rapidamente para uma "participação especial" minha, como "ator". A charge faz uma crítica bem humorada a um típo de esnobismo que rola com frequência nas redes sociais.
Dê um clic na imagem acima para conferir a charge, em primeira mão e com exclusividade, (só vai ser publicada oficialmente no site da UOL a partir de segunda-feira, dia 15/08).
quarta-feira, 10 de agosto 2011
Ritchie - Mobile App - iOS & Android
Ritchie - Mobile App - Disponível agora para iOS (Apple) e ANDROID - Grátis/Free
segunda-feira, 08 de agosto 2011
Novo Contato para Shows e Eventos
Novo contato para shows e eventos: Lee Martinez. Maiores detalhes aqui
segunda-feira, 01 de agosto 2011
Caicó, Natal e Mossoró
sentido rel: Luiz Carlos, Alex Vargas, Gui Schwab, Claudio Fonseca, Rodrigo Nogueira (pés+chapéu), Dani Gordon, Alexandre Cavallo, Luquinha
Os shows em Caicó e Mossoró foram maravilhosos com a casa cheia de um público de fãs. Disso eu tenho certeza, especialmente em Mossoró, porque na mesma cidade havia um show grátis de Toni Garrido e Cidade Negra! ;)
Nosso 1º show foi em Caicó, na Concha Acústica do SESC Seridó. O som saiu redondo e foi a primeira vez que recebiamos no palco nosso saxofonista convidado especial, de Teresina, o Luiz Carlos Soares, gente boníssima. Ele estava bastante emocionado de estar tocando conosco e havia viajado mais de mil quilómetros de ônibus para estar ali com a gente. O público se identificou e vibrou quando ele tocou os solos de Pelo Interfone, Só Pra o Vento e, principalmente, Menina Veneno, grande momento. Foi nosso primeiro show também com o baixista Alexandre Cavallo, que além de tocar muito, entreteve as tropas com estórias e causos durante nossas longas viagens de estrada, quase que diárias, em zigue-zague através do estado de Rio Grande do Norte.
É uma paisagem de serrado, com cactos gigantes - que às vezes me pareciam figuras humanas acenando à beira da pista - e de arbustos lenhosos em série, alcançando o horizonte. Em alguns instantes surgiam, do nada, morros pontudos, feito prâmides construidas por um povo antigo e esquecido. A trilha sonora no meu iPod era o álbum, "Hejira" de Joni Mitchell. As notas de baixo alongadas de Jaco Pastorius têm tudo a ver com aquele cenário cinematográfico, com suas estradas sem fim...
Enfim... chegamos em Caicó e fomos muito bem recebidos pela simpática Suerda Medeiros, coordenadora da Rádio Caicó, a promotora do evento local. Eram as vésperas da Festa de Santana na cidade e as pessoas mais importantes de toda a região estavam presentes no nosso show.
A banda tocou muito bem e o entrosamento - o que sempre prezo muito nas minhas bandas - foi total. Claudio Fonseca já está em casa nos teclados, os timbres começam a fluir e o Gui Schwab se solta cada vez mais nos solos enquanto ainda permanece fiel aos passos deixados por Tavinho Menezes, o guitarrista titular do nosso dvd. Dani Gordon, como sempre, foi a alma do negócio e se entendeu muito bem com o Alex Cavallo, nosso baixista da vez. Rodrigo Nogueira brilhou, como é de costume, nos efeitos sutís e nos solos de slide.
Na sexta, voltamos à Natal para uma festa fechada dentro de um boîte residencial em forma de "L"!!! Rolou muita bebida entre os convidados a partir de 22hs e quando entramos no palco, um pouco depois da meia-noite, a maioria já estava bebada demais para apreciar o nosso show. É uma experiência um tanto desconcertante cantar para costas viradas e/ou para casais conversando em voz alta a uma palma de distância do "palco". Mas, como os bons profissionais que somos, trincamos os dentes e passamos pela prova de fogo sem grandes incidentes. A plateia até que pediu bis mas, naquelas alturas, era mais porque percebeu, de susto, que o show já havia terminado. Preferi tomar um Prossecco gelado no camarim e fugir da cena do crime para dormir um pouco mais no hotel.
Com quase 5 horas de estrada pela frente, partimos cedo pra Mossoró e chegamos a tempo de comer uma bela feijoada no amplo Hotel Garbos, onde seria o terceiro e último dos nossos shows na região. Apesar de umas partidas falsas com o contratante local, que havia esquecido de ler o nosso contrato, onde estavam escritas, às claras, todas as nossas exigências mínimas de equipamento, tudo acabou por se resolver e podiamos deliciar o público com nosso melhor show da temporada. Para minha surpresa, o cansaço físico e o estresse mental não afetaram em nada minha voz e o timbre permaneceu claro até o final do show. Finalizamos com um bis, "Um Homem em Volta do Mundo", que agradou a todos os presentes. (Daqui em diante, esta entra de vez para nosso repertório ao vivo). Obrigado Mossoró pela mais do que calorosa recepção!